O projeto, que já foi aprovado pelas comissões competentes, deve seguir agora para votação no Plenário. Ele determina que seja proibido o uso de água tratada, da rede da SANEPAR, para limpeza de calçadas públicas, ou seja, aquelas que ficam além dos muros das propriedades, por onde transitam os pedestres.
“O objetivo do Projeto de Lei é conscientizar a população sobre a importância de se economizar água potável. O hábito de se lavar calçadas é um dos maiores responsáveis pelo desperdício de água”, explicou o vereador.
O Instituto Akatu pelo Consumo Consciente calcula que a cada lavagem sejam desperdiçados 310 litros de água potável. Ainda de acordo com o Instituto, se 1 milhão de pessoas deixassem de lavar suas calçadas por apenas um dia, a economia gerada seria suficiente para abastecer a cidade de São Paulo.
Estima-se que 1,5 bilhão de pessoas não tenham acesso à água potável em quantidade suficiente para atender suas necessidades básicas. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), até o ano de 2030, 5 bilhões de pessoas não terão acesso a serviços básicos de saneamento.
A proposta, do vereador, é criar uma cultura de mudança de hábitos na população. “Sempre fomos uma referência em relação a políticas de respeito ao meio ambiente. A questão do uso de água potável para lavagem de calçadas parece, em uma primeira percepção, pequena, mas representa grandes custos financeiros e ambientais a toda a sociedade”, completou Galdino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário