Ironia é um réu do Tribunal do Júri –
que é acusado ter matado o engraxate Paulo César Heider, de apenas 23 anos, com um tiro na cabeça – comandar um programa televisivo de investigação policial e ser reconhecido jornalista mesmo não tendo nem mesmo passado em frente a uma universidade.
Na manhã de hoje, uma telespectadora indagou o deputado estadual
José Roberto Aciolli dos Santos (PV) do porquê havia deixado de me atacar em seu programa – como sempre fez em busca de audiência. O deputado, que
já responde na Justiça por homicídio, além dos crimes de calúnia, injúria e difamação, saiu pela tangente, mas não deixou de soltar novas ofensas pessoais, o que é possível esperar de um jornalista sem diploma.
Como já falei em diversas situações, espero unicamente da Justiça – que sempre esteve ao meu lado – as devidas respostas a esse deputado que, como já chegou a falar com o peito estufado de orgulho, tem muitos processos nas costas.
A ironia, caro cidadão curitibano que tem acompanhado meu trabalho, é ouvir questionamentos a respeito da minha profissão – da qual me orgulho muito, pois conquistei com anos de estudo, no banco de uma faculdade e no convívio com meus alunos, que minha carteira de trabalho pode comprovar – vindos de um cidadão que exerce uma profissão para a qual nunca se preparou e comanda um programa que levanta casos de crimes semelhantes ao que já responde na Justiça.
Acompanhe aqui um pouco do que já foi dito em relação ao caso Aciolli:
No banco dos réus, Aciolli volta a atacar Prof Galdino
Deputado Aciolli volta a acusar sem provas
Professor Galdino processa deputado Aciolli
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