Professor Galdino

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ônibus e bicicletas: uso compartilhado das canaletas

Na última semana, a Prefeitura Municipal respondeu ofício encaminhado pelo gabinete do vereador Professor Galdino (PSDB), no qual justifica a inviabilidade do uso compartilhado entre ônibus e bicicletas nas canaletas da cidade. O pedido de informações do vereador serviria para sustentar um possível uso compartilhado das canaletas como alternativa para a falta de ciclovias e ciclofaixas em Curitiba, o que seria um meio de incentivar a adoção dos meios de transporte alternativos pela população.

“Solicitamos à Prefeitura informações referentes ao número de acidentes ocorridos nos últimos anos envolvendo ônibus e bicicletas, as razões que geraram os acidentes e a possibilidade do uso compartilhado das canaletas. A partir de um treinamento dos motoristas, e de uma nova compreensão do espaço urbano, poderíamos otimizar o uso das canaletas”, explicou Galdino.

De acordo com o ofício da Prefeitura, não haveria informações referentes às causas dos acidentes e o uso compartilhado da via seria impedido pelo Código de Trânsito Brasileiro, uma vez que a via já teria sido definida como exclusiva para o transporte coletivo e para veículos oficiais em caráter de emergência.

Diante dessas informações, o vereador Professor Galdino deverá reunir-se com representantes da URBS (Urbanização de Curitiba), do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) e do BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito) a fim de discutir possíveis mudanças nas definições de uso e na compreensão do aproveitamento do espaço urbano, para que a utilização da bicicleta como meio de transporte seja mais segura em Curitiba. “Sou ciclista e vejo que ainda falta muito para que o uso da bicicleta seja uma alternativa 100% segura de transporte em Curitiba. O movimento Bicicleteiros chegou a mostrar que Curitiba perdeu 65 ciclistas em acidentes de trânsito desde 2001. Ainda é preciso que motoristas, ciclistas e pedestres compreendam que a via é de todos e a mobilidade urbana não se sustenta em motores, mas no respeito”, concluiu.

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