Professor Galdino

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Prof Galdino questiona destino do Pinheirão

Foi noticiada hoje, pelo jornal Gazeta do Povo, a possível compra do espaço do Pinheirão pelo Coritiba. A notícia veio reavivar um antigo debate em torno do imóvel abandonado há mais de quatro anos. Desde o início deste ano, o vereador Professor Galdino (PSDB) vem exigindo uma providência para o espaço do Pinheirão que já conta, inclusive, com um abaixo assinado com cerca de 300 assinaturas da vizinhança, que não consegue mais conviver com o problema.

O vereador pede que o espaço seja reavivado ou que se devolva para o município a parte do terreno que foi cedida para o empreendimento sob condicionais que nunca saíram do papel. De acordo com a Lei Municipal 3583/1.969, o estádio deveria ter capacidade para 120 mil pessoas, conter área destinada para bares e restaurantes, destinar uma área de 5.000 m² para atividades exclusivas do município, conter um auditório para no mínimo 500 pessoas, dentre outras exigências que nunca foram cumpridas. A partir de duas solicitações de informações sobre o estádio, feitas pelo vereador Professor Galdino e aprovadas pelo plenário da Câmara Municipal, e por meio da certidão de registro de imóveis do Pinheirão, percebeu-se uma série de irregularidades como a quebra da impenhorabilidade do imóvel que hoje tem em apenas um dos terrenos cerca de 16 penhoras para entidades como o Clube Atlético Paranaense, INSS, Caixa Econômica Federal, dentre outras.

“As ruínas do Pinheirão são, além de um desconforto para toda a vizinhança, um desperdício de espaço e de dinheiro público, já que aquilo ali está em cima de um terreno do município que poderia prestar serviços culturais, recreativos e esportivos à população curitibana”, explica o vereador.

Na próxima sexta-feira, 12 de agosto, o vereador deverá se encontrar com a procuradora geral do município de Curitiba, Dra Claudine Camargo Bettes, para discutir a possibilidade da retomada do Pinheirão por parte da Prefeitura de Curitiba. “Independentemente de o Pinheirão ser vendido para o Coritiba ou retomado pelo município, o que preocupa a mim e a vizinhança é a perda de um espaço que deveria ser utilizado pela população e hoje está em ruínas”, completa Galdino.

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