A eminente saída de Marina Silva do PV traz à tona um problema antigo: a falta de democracia da sigla. Foi a mesma problemática que em 2009 acabou por afastar o vereador Professor Galdino – hoje no PSDB – do partido.
Todos conhecem a origem do Professor Galdino que foi expulso do PV após conflitos internos, resolvidos com pouco diálogo e grande polêmica. A presença de antigos caciques que determinam os rumos do PV não é uma exclusividade do diretório nacional, também aqui em Curitiba vê-se esse drama que cerceia a liberdade dos representantes do povo.
Agora, assiste-se a mais essa perda que a política de imposições do PV causou. Perder Marina Silva é mais uma consequência que só faz enfraquecer o partido, e evidenciar suas crises estruturais. Aqui em Curitiba, uma nova gestão se apresenta, após duas décadas de mesmice, espera-se que essa nova dança das cadeiras consiga resolver um conflito que alcança todos os setores do partido.
Mas além da saída do PV – que é evidentemente apoiada, uma vez que já se sabe quais são as condições de debate proporcionadas pelo partido – é preciso parabenizar a ativista política que é Marina Silva, pelo posicionamento frente ao Novo Código Florestal. Não se pode permitir que interesses de ruralistas e grupos isolados deste país culminem no completo desrespeito ao meio ambiente a ao patrimônio natural do país que está em xeque.
Para tanto, o vereador Professor Galdino se solidariza à causa ambiental levantada por Marina e sempre defendida em sua gestão. No caso do debate em torno do Novo Código Florestal já não está ao alcance de sua legislatura em Curitiba decidir, mas está ao alcance da atuação como cidadão e defensor de políticas sustentáveis. É preciso fazer barulho para que o Senado e a Presidência da República vetem as alterações do Código Florestal.
Assine o abaixo assinado em defesa de nossas florestas
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