Acompanhando a Comissão do Lixo, o vereador
Professor Galdino (PSDB) visitou, nesta quinta-feira, os aterros sanitários que recebem os resíduos de Curitiba e de mais 19 cidades da Região Metropolitana. A necessidade de ações que incentivem a separação e reciclagem do lixo foi bastante sentida ao longo das visitas.
O aterro sanitário Essencis, da Cidade Industrial, primeiro a ser visitado, recebe 100 toneladas de lixo por dia; sendo grande parte materiais recicláveis que poderiam ser destinados a usinas de reciclagem, o que baratearia o custo das operações do aterro e aumentaria sua vida útil. Todo esse material é oriundo de indústrias e empresas privadas e da varrição de ruas e parques da cidade. Já o aterro da Estre Ambiental, na Fazenda Rio Grande, recebe 500 toneladas de lixo doméstico por dia. O aterro faz a coleta do chorume do lixo que é encaminhado para uma estação de tratamento de Santa Catarina, o que deve deixar de acontecer até o final do ano, quando a empresa já contará com uma estação própria de tratamento.
As duas empresas, que prestam o serviço de coleta e armazenamento do lixo da grande Curitiba, têm prazo de serviço de dois anos, previsto em contrato. Elas recebem R$ 45,00 por tonelada de resíduo coletado. A prefeitura ainda paga R$ 147,00 por tonelada, para a CAVO, que transporta os resíduos para os aterros. A situação é temporária, já que o município aguarda por decisões do Tribunal de Justiça para dar continuidade à licitação da Sipar (Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos de Curitiba), que deverá ser instalada em Mandirituba e receberá o lixo da capital.
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