Em um regime democrático não há espaço para privilégios, desigualdades de direitos e muito menos intolerância, seja ela por sexualidade ou crença religiosa. Vivemos em uma sociedade plural na qual todos têm seu espaço que deve ser respeitado.
Nesta semana uma mensagem convocando a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) a queimar bíblias foi postada no site da ABGLT (Associação Brasileira de Gays Lésbicas e Trangêneros). De acordo com o presidente da entidade, Toni Reis, a publicação teria sido fruto de uma ação de hakers. “Não somos nós que estamos publicando esse tipo de coisa. Temos respeito total pelas religiões. A Bíblia é para ser respeitada (...) Estamos tentando verificar quem é o autor desse tipo de ataque. É alguém muito mal intencionado. As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar”, declarou ao UOL Notícias.
Afim de esclarecer qualquer boataria sobre ações intolerantes, o Gabinete do vereador
Professor Galdino (PSDB) procurou a ABGLT para explicações. A assessoria do Grupo Dignidade, em Curitiba, disse que desconhece qualquer ação de queima de bíblias por parte de ativistas LGBT, tudo não teria passado de uma mentira. Por telefone, o parceiro de Toni Reis, David Harrad, negou relação da entidade com quaisquer atos que possam ter ocorrido hoje. “São opositores que fizeram isso de propósito. Eles entraram no site e postaram essas e outras coisas que já foram apagadas. Estamos indo agora pra delegacia”. Segundo ele qualquer ação semelhante que ocorra não é de autoria da ABGLT.
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